sábado, 19 de junho de 2010

SILÊNCIO QUE ME FALA

E é no “silêncio imposto” que sinto teu abraço
E pelo mesmo silêncio me sinto traída
Porque desejo estar sobre teu peito
Quando a razão me manda esquecer.
Mas sinto –o tão próximo de mim.
E assim...
Sinto o pulsar do teu coração.
Mas não é assim
Por momentos quero sonhar
E de repente me dou conta do que realmente é
Devaneios, apenas devaneios.
E no frescor da noite na minha varanda
Sinto-me só a olhar o céu infinito
Infinito como o meu amor por ti
Todas as delícias da noite te trazem
O vento traz o teu cheiro
A lua, a brisa, as estrelas refletem tua imagem
E chego até ouvir a tua voz
Os acordes do teu violão soam em meus ouvidos.
Silêncio, silêncio
Abraço o silêncio como companheiro
Eis a fórmula para curar esta dor insana
Será assim, será assim
Não sei até quando
Até quando eu resistir.

Marly Costa

Um comentário:

  1. Oi Marly!
    Seja bem vinda ao universo dos blogueiros!
    Um mundo de sonhos em letras... Colcha de retalhos do SENTIR...

    abç
    da

    LizA

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